Movimento.
Uma dança muda e exclamativa.
O suor, o sangue, as veias que correm contra o tempo, o vento que luta com a maré o bailarino que não sabe quem de fato é, a musica que não sabe bailar.
E tudo dança em suas respectivas coreografias, cada passo sua magia, cada erro sua condenação.
Mãos atadas ao descaso, olhos fechados ao momento, braços erguidos ao acaso,dance mesmo que o corpo já não se mexa, mova-se mesmo que imóvel, afinal dançar é a arte de expressar o que facilmente não se expressa è a arte de curar feridas, de pagar penitencia, de libertar-se de si e dos outros.
A dança é a frase da alma muda, é a peça da encenada, surda é um instante qualquer talvez.
E quando o corpo dança, a idéia balança, o olhar se move, o corpo dança com a alma que desliza e a dança transpira o acaso. Dançamos o que vivemos e o que não vivemos, dançamos para expressar, exprimir e inspirar tudo aquilo que foi, é e virá.
Enquanto dança o corpo escreve essas palavras nunca ditas.
Dançamos sonhos, fantasias, devaneios em cada passo,transformamos o movimento em historia, transformam a historia em coreografias.
E então ofegantes respiramos mais uma pagina em nossas memórias, mais um momento embalado pelo som que dança e vibra em cada passo contido dentro de nós.
Karina S. Borges
21/06/2008
Uma dança muda e exclamativa.
O suor, o sangue, as veias que correm contra o tempo, o vento que luta com a maré o bailarino que não sabe quem de fato é, a musica que não sabe bailar.
E tudo dança em suas respectivas coreografias, cada passo sua magia, cada erro sua condenação.
Mãos atadas ao descaso, olhos fechados ao momento, braços erguidos ao acaso,dance mesmo que o corpo já não se mexa, mova-se mesmo que imóvel, afinal dançar é a arte de expressar o que facilmente não se expressa è a arte de curar feridas, de pagar penitencia, de libertar-se de si e dos outros.
A dança é a frase da alma muda, é a peça da encenada, surda é um instante qualquer talvez.
E quando o corpo dança, a idéia balança, o olhar se move, o corpo dança com a alma que desliza e a dança transpira o acaso. Dançamos o que vivemos e o que não vivemos, dançamos para expressar, exprimir e inspirar tudo aquilo que foi, é e virá.
Enquanto dança o corpo escreve essas palavras nunca ditas.
Dançamos sonhos, fantasias, devaneios em cada passo,transformamos o movimento em historia, transformam a historia em coreografias.
E então ofegantes respiramos mais uma pagina em nossas memórias, mais um momento embalado pelo som que dança e vibra em cada passo contido dentro de nós.
Karina S. Borges
21/06/2008