Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Cigarros foram fumados, o dinheiro esgotado, o chão sujo, cheios de pegadas e cinzas. A casa esta vazia há pouco espaço, sente mormaço que queima a pele pela metade, o tudo que o nada invade, transformando à tarde em tédio.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Em cima de um prédio o sonho de voar é mais real, tão real quanto nenhum sonho jamais foi. Acorde a vida esta ai, e não permite o uso de dublês. Acordes soam em um som sincero e estridente que vem da dor de dente, mas habita nas ruas, nuas como a expressão imparcial de nada expressar.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Passou seu ônibus, quando o passageiro nada esperava,perdeu o transporte, também não tinha que voltar pra casa, ganhou a asa, mas o táxi é mais confortável e seguro, pulou o muro, pois esqueceu a chave no bolso, largou o almoço sobre a mesa, pois a sobremesa era mais colorida, não ligava pra comida, era vizinho do fast food, Descendia de Robin Hood, mas seu rosto era de um político qualquer, só pensava em mulher, mas vivia das
Teorias, anseios e anomalias como qualquer pessoa comum.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Já não lembramos do principio, ora que novidade!
Os meios são reflexos do fim... E o fim... Ah, bobagens!
Como são divertidas as tragédias alheias, a Televisão ainda é o ringue e o cemitério preferido de todos, nada como ver o sangue sem precisar sentir seu cheiro, nada como ver a morte sem precisar chorar por ela.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Tenho um sol artificial sobre a janela, um sofá gasto em molas, o cabelo bagunçado pelo travesseiro velho, a televisão é nova, as olheiras profundas, nada possuo além do que consumo, nada além de meio copo de leite morno que não mata minha fome nem sede, mas que fica bem em minhas mãos, e que rima com minhas rimas.
Karina S. Borges
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Cigarros foram fumados, o dinheiro esgotado, o chão sujo, cheios de pegadas e cinzas. A casa esta vazia há pouco espaço, sente mormaço que queima a pele pela metade, o tudo que o nada invade, transformando à tarde em tédio.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Em cima de um prédio o sonho de voar é mais real, tão real quanto nenhum sonho jamais foi. Acorde a vida esta ai, e não permite o uso de dublês. Acordes soam em um som sincero e estridente que vem da dor de dente, mas habita nas ruas, nuas como a expressão imparcial de nada expressar.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Passou seu ônibus, quando o passageiro nada esperava,perdeu o transporte, também não tinha que voltar pra casa, ganhou a asa, mas o táxi é mais confortável e seguro, pulou o muro, pois esqueceu a chave no bolso, largou o almoço sobre a mesa, pois a sobremesa era mais colorida, não ligava pra comida, era vizinho do fast food, Descendia de Robin Hood, mas seu rosto era de um político qualquer, só pensava em mulher, mas vivia das
Teorias, anseios e anomalias como qualquer pessoa comum.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Já não lembramos do principio, ora que novidade!
Os meios são reflexos do fim... E o fim... Ah, bobagens!
Como são divertidas as tragédias alheias, a Televisão ainda é o ringue e o cemitério preferido de todos, nada como ver o sangue sem precisar sentir seu cheiro, nada como ver a morte sem precisar chorar por ela.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Meio copo de leite morno.
Tenho um sol artificial sobre a janela, um sofá gasto em molas, o cabelo bagunçado pelo travesseiro velho, a televisão é nova, as olheiras profundas, nada possuo além do que consumo, nada além de meio copo de leite morno que não mata minha fome nem sede, mas que fica bem em minhas mãos, e que rima com minhas rimas.
Karina S. Borges