Não resta nem mesmo a brasa, nem mesmo a asa, nem mesmo o sopro, se foi o ultimo câncer, a ultima cinza, a ultima dor. Não morreremos mais disso, nem daquilo, não morreremos mais, não mais, depois de descobrir que já estamos mortos, a muito tempo, antes mesmo de viver.
Às vezes sentimos falta daquilo que nos é dado, daquilo que logo é tomado, sentimos falta do que nunca foi nosso, sentimos saudades daquilo que nunca fomos.
E o labirinto chamado historia, é um conto, onde cada um põe um ponto, é um ponto onde não passa ônibus, onde não existe nem conto, nem fadas, onde abandonamos nosso ultimo cigarro.
Como se nada fizesse sentido algo surge, pra nenhuma explicação e pra todos que esperam, e pra platéia que anseia, e no seio o peito bate,no peito batem, invadem os espaços infindáveis... E tudo isso existe, e nada disso é verdade, é uma realidade utópica, uma realidade que não gostaria ao menos de sonhar. Se bem que em nossos sonhos construímos castelos que não podemos habitar, castelos que se desfazem ao piscar, castelos sem base ou alicerce.Tudo no intervalo de um cigarro, ela nasce e renasce no intervalo de um cigarro, o café esfria e esquenta e ela não bebe, ela não fuma, ela observa os dias passarem, os cigarros queimarem, as pessoas pararem e retornarem ao vício único e intensivo que é “viver”.
Às vezes sentimos falta daquilo que nos é dado, daquilo que logo é tomado, sentimos falta do que nunca foi nosso, sentimos saudades daquilo que nunca fomos.
E o labirinto chamado historia, é um conto, onde cada um põe um ponto, é um ponto onde não passa ônibus, onde não existe nem conto, nem fadas, onde abandonamos nosso ultimo cigarro.
Como se nada fizesse sentido algo surge, pra nenhuma explicação e pra todos que esperam, e pra platéia que anseia, e no seio o peito bate,no peito batem, invadem os espaços infindáveis... E tudo isso existe, e nada disso é verdade, é uma realidade utópica, uma realidade que não gostaria ao menos de sonhar. Se bem que em nossos sonhos construímos castelos que não podemos habitar, castelos que se desfazem ao piscar, castelos sem base ou alicerce.Tudo no intervalo de um cigarro, ela nasce e renasce no intervalo de um cigarro, o café esfria e esquenta e ela não bebe, ela não fuma, ela observa os dias passarem, os cigarros queimarem, as pessoas pararem e retornarem ao vício único e intensivo que é “viver”.
Karina S. Borges