quinta-feira, 10 de maio de 2007

Uma Guerra Civil

No mundo existe uma guerra constante (uma guerra de vaidades) onde cada um luta pela sobrevivência, ninguém se preocupa com o social. Isso resulta nesta disputa assídua pelo maior status. A sociedade é um bando de esterco que os "políticos pensantes" querem tirar do caminho e por isso armam falsos e meios de controlar a sociedade, e eles conseguem através do sensacionalismo, através do medo.
È Frustrante perceber que o social só é estimulado em épocas de preenchimento para o ego dos maiores, épocas assim como a copa, onde o mundinho medíocre passa a ser nação unida, tudo como um passe de mágica, ou melhor, dizendo: - “Tudo com um passe de bola”.
A guerra civil continua meu bem! Pegue suas palavras invalidas dê um abraço distante em quem você pensava amar e entre em campo com seu fuzil roubado.
A ditadura prevalece meu amor, só é confuso saber quem dita... Abra seus braços, abra suas asas e elas serão quebradas, nunca voe longe de quem te ensinou a voar, nunca voe longe de quem vai cortar suas asas e partir seu coração.
Status é tudo que alguém precisa, status é tudo o que o suicida do ultimo noticiário não pode obter.
Totalmente egocêntricos e medrosos São os seres humanos, sofrem todos das mesmas carências absurdas e abusivas de coisas que não fazem lógicas e por coisas que não conhecem a razão, sofrem frequentemente por motivos distantes que só aparecem na televisão, Motivos que alguém sofre na “malhação”.
Os seres humanos são maquiavélicos, mas escondem isso pelos objetivos no qual eles lutam ( isso quando lutam), Grande parte é fria e calculista, Calculam até o ultimo centavo para comprar o carro do ultimo ano, que antes de perder o cheiro de novo, perde o valor devido ao ultimo lançamento, mas de que vale o dinheiro sendo que dentro carro do ano ( os anos que sempre passam) eu terei um destaque da grande massa colorida que transita dentro de um ônibus? Foi assim que naquela novela a mocinha teve um final feliz... É assim que na vida real, pessoas morrem de fome, os prazeres de poucos resultam na morte de muitos.
Muito sangue foi derramado num curto período, muitos sapatos foram comprados no mesmo período, qual a diferença do sangue para a graxa que lustra os sapatos? Qual a diferença do valor de um sapato para a vida de uma pessoa? Que distancia existe entre um dólar e uma arma?
Estas são questões que eu não ouso responder, a ditadura continua meu amor, hoje em dia quem grita é louco, e quando escutam a voz do louco, ele passa a ser criminoso. A pena pra quem fala a verdade é sempre maior do que pra quem comete uma irregularidade.
PS: Falar a verdade é uma irregularidade.

Karina Borges

quarta-feira, 9 de maio de 2007

O Cotidiano


Até mesmo as horas presas em uma única moldura denominada relógio, com o passar do interminável percurso dos ponteiros, as horas caem no tédio, na desarmonia, no desespero. A convivência, o cotidiano é capaz de reduz grandes luzes, grandes vozes, grandes atos e artistas a hipocrisia da normalidade.
Às vezes me faço perguntas:
Como fazer milagres sem simplicidade?
Às vezes me pergunto como as horas fazem a curva no país dos relógios quadrados?
Às vezes me pergunto para onde o vento vai?
Pra onde a vida nos leva?
Fica difícil saber a direção, mas a intuição nos diz que é entre algum lugar, algo entre o beijo e o abraço entre o laço e o desdém, entre o colo e o carinho, o desprezo e o desespero,entre isso e aquilo, entre algo,entre agora, entretanto, talvez e o porem,talvez encontramos e nos perdemos,bem as vezes sobrevivemos,quase sempre nos mantemos vivos.
Nada é pleno, nada é constante. A felicidade é covarde, se esconde atrás do sorriso distante, a dor por sua vez também é fraca, se escondendo atrás da lagrima constante.
E o retrato empoeirado na estante é fixado pelo olhar abandonado dos olhos de quem o venera, de quem espera um dia imagens e projetos se materializarem, sonhos se tornarem reais da mesma forma de quem espera uma chuva de brigadeiros, uma tempestade de festim.
Nossos sonhos são pedidos de socorro de nossas almas, numa mais perfeita e confusa melodia, em uma única canção tudo aquilo que fomos, somos e queríamos ser,um pedido de socorro para sobreviver,estar vivo hoje é morrer!
Mas afinal de todas as contas, de água, luz e telefone, Tudo é mentira, a vida é um buquê de flores, no jantar, no casamento, no pedido de desculpas, na paixão perdida, pulsante e escarlate, um buquê de flores em um ultimo adeus, flores imortalizadas sobre o mármore.
A vida é o cinema, o teatro, o drama, o romance e a comedia, a vida é tudo aquilo que acontece entre o berço e o tumulo, acima e tudo nossos atos, anseios e ações.
Karina Borges