Sono, insônia, solidão.
Metamorfose, esclerose, algo em vão.
Loucura, verdade e razão.
Liberdade, medo, prisão.
Amor, certeza, contradição.
Cadeias, algemas, imensidão.
Sei, soube e sinto.
Socorro silencio, eu sinto sono.
Tenho medo do abandono
Abandono a todo instante
O instável inconstante
Que sustenta a base da instabilidade
Contado mentiras ás verdades
Enganando um jogo ultrapassado
Trapaceando o passado
Que ultrapassa o futuro.
Uma vela no escuro, uma flecha contra o muro.
A vaidade no escuro, maquinado os machucados.
Aos abandonados, adotados, e esquecidos, doentes e feridos.
Tristes e enlouquecidos
Aos privados de si mesmo
Um espiral que gira e nos deixa tontos, que são tantos e tamanhos diante do universo, o inverso a vaga razão que temos.
Que vaga por ai, que passeia sobre o subconsciente, um presente pensante e imprevisível.
Penso, pois sou então.
Um fragmento de razão que ninguém pensa ter sou aquilo que não quero ser.
Sou o chão, a mão e o laço.
O beijo e o abraço, o desprezo e a indiferença, a diferença e a mesmice, o bebe e o ancião. Sou a molécula, a célula, o átomo e o ato, sou um pedaço e sou também o inteiro.
Karina Borges
Metamorfose, esclerose, algo em vão.
Loucura, verdade e razão.
Liberdade, medo, prisão.
Amor, certeza, contradição.
Cadeias, algemas, imensidão.
Sei, soube e sinto.
Socorro silencio, eu sinto sono.
Tenho medo do abandono
Abandono a todo instante
O instável inconstante
Que sustenta a base da instabilidade
Contado mentiras ás verdades
Enganando um jogo ultrapassado
Trapaceando o passado
Que ultrapassa o futuro.
Uma vela no escuro, uma flecha contra o muro.
A vaidade no escuro, maquinado os machucados.
Aos abandonados, adotados, e esquecidos, doentes e feridos.
Tristes e enlouquecidos
Aos privados de si mesmo
Um espiral que gira e nos deixa tontos, que são tantos e tamanhos diante do universo, o inverso a vaga razão que temos.
Que vaga por ai, que passeia sobre o subconsciente, um presente pensante e imprevisível.
Penso, pois sou então.
Um fragmento de razão que ninguém pensa ter sou aquilo que não quero ser.
Sou o chão, a mão e o laço.
O beijo e o abraço, o desprezo e a indiferença, a diferença e a mesmice, o bebe e o ancião. Sou a molécula, a célula, o átomo e o ato, sou um pedaço e sou também o inteiro.
Karina Borges
2 comentários:
É Senhorita Borges sempre surpreendendo...
Texto bem realista, valorizando emoções cotidianas e relacionando-as com características abstratas. Eu adorei!!!
A verdadeira vida começa depois que vc descobre para que se vive, ou seja, para a morte. Mas o importante é sonhar, quanto mais se sonha, mais se vive. O existencialismo quer tirar o nosso sentido de vida e colocar nada no lugar. Acredite que essa existencia transcende para outro lugar, não caia no desespero. Vc continua escrevendo muito bem, quem me dera ter essa habilidade. Parabéns.
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