Olhos, espelhos e jugos.
Sentenças, centenas e contratos.
Fatos, filmes, fragmentos.
Momentos, milhões de manuscritos.
Amor, espetáculo, respeitável publico:
Respeite a prostituta que também é santa porque ama
Porque o amor converte em milagre o padre, o bêbado e o beija-flor.
O grito, a grade, a dor.
A guerra, a terra, a espera.
Espere a esperança esperando o certo
E errado estar por perto.
Espelho, vidraça e vidro.
Um caco cortante cortou
Aquele pulso, aquele sangue, aquele amor.
E o tapete condecorou-se de vermelho escarlate
Junto ao peito que bate e a lagrima que rolou
Deslizou sobre a leve brisa de um crime qualquer
Esfriou o meu café, e o ônibus não me esperou.
Um sorriso de mulher, um fraque bem passado.
Mal usado, desprezado o desprezou.
O vento leva o tempo, leva o senso, leva a frase, leva a fase, lava a face.
Leva o tudo e abandona no nada, no sertão das palavras secas,
Grudadas no chão mais árido, mais pálido e sem vida.
Mais intenso e algoz
A ferida feroz que se defende pelo medo.
O feio que se convence pelo espelho e esquece a sua bagagem
O belo que é levado pelo furacão de banalidades
Afoga-te na tempestade de coisas banais.
Uma parede edificada por tijolos irreais.
Sentenças, centenas e contratos.
Fatos, filmes, fragmentos.
Momentos, milhões de manuscritos.
Amor, espetáculo, respeitável publico:
Respeite a prostituta que também é santa porque ama
Porque o amor converte em milagre o padre, o bêbado e o beija-flor.
O grito, a grade, a dor.
A guerra, a terra, a espera.
Espere a esperança esperando o certo
E errado estar por perto.
Espelho, vidraça e vidro.
Um caco cortante cortou
Aquele pulso, aquele sangue, aquele amor.
E o tapete condecorou-se de vermelho escarlate
Junto ao peito que bate e a lagrima que rolou
Deslizou sobre a leve brisa de um crime qualquer
Esfriou o meu café, e o ônibus não me esperou.
Um sorriso de mulher, um fraque bem passado.
Mal usado, desprezado o desprezou.
O vento leva o tempo, leva o senso, leva a frase, leva a fase, lava a face.
Leva o tudo e abandona no nada, no sertão das palavras secas,
Grudadas no chão mais árido, mais pálido e sem vida.
Mais intenso e algoz
A ferida feroz que se defende pelo medo.
O feio que se convence pelo espelho e esquece a sua bagagem
O belo que é levado pelo furacão de banalidades
Afoga-te na tempestade de coisas banais.
Uma parede edificada por tijolos irreais.
(Karina Borges)
4 comentários:
Muito bom hein Karina!!!!gostei principalmente do último verso."Meus orgulhos" você menina.
Parabens Lady! esse texto é simplesmente Perfeito!!!
" Amor, espetáculo, respeitável publico..."
|
|
v
Aplausos a aqueles que amam...
Aplausos a aqueles que são amados..
Aplausos a aqueles que se contentam em AMAR.. e que nunca foram AMADOS ...
Bjo kaa
Postar um comentário