sábado, 7 de abril de 2007

Outono Inconstante


È outono, as folhas caem, as folhas sempre caem, em qualquer época do ano.
É vazio, o caminho esta deserto, só me vejo na loucura de quem esta perto e a musica entorpecente é o som do meu coração quase parando. O vento bate nos meus cabelos, tão secos quanto às folhas que caem e que enfeitam a paisagem inconstante, tão seco quanto os lábios ainda úmidos com o beijo distante, tão seco quanto o coração de um cacto abandonado no seio do deserto.
Ouço a musica da vida onde o tempo é uma sinfonia muda, tão louca e tão surda quanto qualquer rosto distorcido, qualquer grito desesperado, qualquer grito sufocado e ausente de quem não grita, mas sente dor. O tempo é o tango da vida com a morte, é uma mistura de destino ou sorte, com morbidez e escuridão, é o altar erguido em um templo sem tempo onde tudo que começa termina sem mais nem por que...
Karina Borges

2 comentários:

HECTOR CARDOSO disse...

Como comentário de numero um, eis q e de grande orgulho saber q conheço uma pessoa de tal habilidade que na qual possamos sempre aprender...

Este texto é sério e verdadeiro rsr assim é o outono!!!

Tony Draven disse...

bom...sera q tenho q falar mais oq achei do seus texto dona ka?
melhor impossivel.

bjos do papi